Espondilolistese: o que é, quando operar e mitos e verdades.
A espondilolistese é uma condição em que uma vértebra da coluna “escorrega” para frente em relação à de baixo. Pode ocorrer em diferentes níveis, mas é mais comum na transição lombossacra (L4–L5 e L5–S1).
Esse deslizamento pode ser leve e sem sintomas, ou causar dor lombar, dor irradiada para as pernas (ciatalgia), alterações na marcha e, em casos mais graves, déficits neurológicos.
Quando a cirurgia é necessária?
Nem todo caso de espondilolistese precisa de operação. A maioria pode ser controlada com fisioterapia, fortalecimento muscular e analgésicos.
A dor é persistente e limitante, apesar de meses de tratamento conservador.
Há compressão nervosa importante, causando dor intensa na perna, dormência ou fraqueza.
Existe progressão do escorregamento ou instabilidade documentada em exames de imagem.
O paciente apresenta déficit neurológico (perda de força, alterações esfincterianas).
O procedimento mais comum envolve descompressão das raízes nervosas, inclusive por via endoscópica, até artrodese (fusão) da vértebra instável, geralmente com parafusos pediculares e hastes.